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Por Renato Maia 24 de outubro de 2024
Precisamos reconhecer os exageros. O marketing hiperbólico e excessivo. Quem, afinal de contas, quer realmente uma escova de dentes elétrica com uma suposta Inteligência Artificial embutida? Sim... em determinados momentos é cansativo. Mas se conseguirmos dissipar este nevoeiro dos abusos oportunistas, impossível não perceber que vivemos uma verdadeira revolução tecnológica. Uma nova corrida do ouro, onde o principal fabricante das picaretas modernas (a NVIDIA com suas placas aceleradoras de IA) se tornou a empresa mais valiosa do mundo. Enquanto a OpenAI e centenas de empresas investem bilhões, digladiando entre si por acesso ao ferramental necessário para nos entregar o sonho da inteligência artificial geral. Desde os primórdios da ciência da computação e da tecnologia da informação aplicada aos negócios, nossos esforços se concentraram em processar bits. O bit, 0 ou 1, a presença ou ausência de sinal elétrico, sempre foi nossa unidade básica de processamento. Executar velozmente o conjunto de operações binárias necessárias fez com que um quase duopólio Intel-Microsoft prosperasse por décadas. No novo mundo da Inteligência Artificial, processar bits se tornou quase irrelevante. O que interessa agora são os “tokens” (podem ser simploriamente aproximados como “1 token = 1 palavra”). Modelos de IA processam e produzem tokens. Têm sua capacidade de memória (contexto) definida em quantidade de tokens. E este simples fato, muda e mudará tudo. Nos últimos 18 meses o custo médio de se processar 1 milhão de “tokens” usando modelos comerciais caiu de U$ 36,00 para U$ 0,25. E este valor continua em tendência de queda. Integrar inteligência em toda e qualquer solução de software já é viável economicamente. Seremos todos atropelados por esta nova onda. Nada permanecerá como antes. Teremos, por um lado, novos desafios e artefatos digitais a investigar. Por outro, acesso a ferramentas e soluções anteriormente inimagináveis. A natureza sensível e confidencial dos nossos dados (tokens), entretanto, nos exigirá cuidados adicionais na adoção e uso destes novos modelos. Desenvolver a capacidade de executar modelos de IA localmente, em modo privado, poderá ser uma competência fundamental. Este Blog da TechBiz é um canal de compartilhamento do pensar, uma janela para diálogos sobre como melhor aproveitar esta inexorável onda revolucionária. Siga nossos perfis nas redes sociais e visite nosso site para se manter atualizado com análises e perspectivas sobre as novidades tecnológicas que continuarão a nos surpreender. Até a próxima.
Por Paula Oliveira 19 de setembro de 2024
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi sancionada em 2018 e entrou em vigor em 2020 com o objetivo de garantir a privacidade e o direito à autodeterminação informativa dos brasileiros. A lei estabelece regras claras para a coleta, o uso, o armazenamento e o compartilhamento de dados pessoais, conferindo maior controle aos indivíduos sobre suas informações. Com a LGPD, os dados pessoais só podem ser tratados com base em fundamentos legais, como consentimento do titular, cumprimento de contrato, ou por necessidade legal. Isso significa que empresas e organizações devem ter clareza e justificativas específicas para o uso das informações, evitando abusos e garantindo transparência. A lei concede aos titulares dos dados uma série de direitos, como o acesso às suas informações, a correção de dados incompletos, imprecisos ou desatualizados, a portabilidade dos dados, a eliminação de dados desnecessários, a oposição ao tratamento de dados e a revogação do consentimento. A segurança da informação é um pilar fundamental da LGPD. As organizações devem implementar medidas técnicas e administrativas robustas para proteger os dados pessoais contra acesso não autorizado, perda, destruição, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento ilícito. Implementar a LGPD exige ajustes e investimentos, mas os benefícios a longo prazo são significativos. Com maior proteção de dados e maior confiança dos consumidores, as organizações estarão mais preparadas para enfrentarem o futuro digital com segurança e responsabilidade. A Lei Geral de Proteção de Dados brasileira (LGPD) pode ser acessada na integra através do link: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm
Por Paula Oliveira 19 de setembro de 2024
Blockchain é uma tecnologia de registro distribuído que permite a realização de transações digitais de forma segura, transparente e imutável.
Por TechBiz Forense Digital 18 de setembro de 2024
O Impacto da Tecnologia na Operação Rei do Gado
Por Iris Rocha 14 de maio de 2024
A cada ano a tecnologia avança exponencialmente, o que resulta em uma produção cada vez mais abundante de dados. E algumas preocupações se instauram: Onde armazenar essa quantidade crescente de informações sem o risco de perda? Quais dados são essenciais e quais são descartáveis? É realmente necessário salvar qualquer dado? Armazenamento de dados Os discos rígidos mecânicos (HDDs) continuam a ser a escolha mais popular para o armazenamento de grandes quantidades de dados devido ao seu preço acessível. No entanto, o tempo de vida e os requisitos para garantir a durabilidade desses dispositivos permanecem ainda como preocupações fundamentais. A vida útil de um HDD é de 3 a 5 anos, mas pode ser estendida em função de diversas variáveis: a temperatura de operação, a exposição ao calor e poeira, vibrações durante o transporte, desgaste do braço de leitura e outras partes mecânicas. Os SSDs, por sua vez, se valem de uma tecnologia de armazenamento distinta que emprega chips de memória flash, sem a necessidade de partes móveis. Apesar disso, o custo permanece elevado para grandes capacidades de armazenamento. Existem outros tipos de discos, porém os citados acima são os dois principais. Diante das limitações dos dispositivos físicos, tem crescido o interesse dos usuários e empresas no armazenamento de dados na nuvem que oferece a guarda e conservação de dados sob demanda, dentre outros serviços. A nuvem Segundo a AWS Amazon: A computação em nuvem é a entrega de recursos de TI sob demanda por meio da Internet com definição de preço de pagamento conforme o uso. Em vez de comprar, ter e manter datacenters e servidores físicos, você pode acessar serviços de tecnologia como capacidade computacional, armazenamento e bancos de dados conforme a necessidade, usando um provedor de nuvem como, por exemplo, a Amazon Web Services (AWS). A história da computação em nuvem começa lá nos anos 2000 e vem evoluindo para o formato dos dias atuais.
Painel de análise de criptomoedas
Por Mariana Batista e Rafael Velasquez 8 de maio de 2024
A atuação cada vez mais efetiva da segurança pública com o objetivo de desmantelar o crime organizado, através da execução de diversas operações realizadas no Brasil, apresenta um cenário que pede fiscalização, atenção e controle: organizações criminosas estão ampliando a migração de suas atividades para o mercado de criptoativos.
Análise de dados digitais
Por Sandro Frias 6 de maio de 2024
Quando se pesquisa Transformação Digital, mesmo em uma rápida busca no Google, podemos observar várias definições. Mas afinal, o que é Transformação Digital e quando surgiu? Particularmente tenho a visão de que a primeira coisa que devemos nos ater é o tempo do verbo na sua raiz, “transformar”, dar nova forma a. Quando ampliamos o olhar para o digital, para a transformação digital, aí o universo se alargar com o contexto da tecnologia, onde poderíamos dizer evolução tecnológica. Um exercício de provocação: quando você acha que começou a Transformação Digital? Vamos buscar algumas palavras super atualizadas, como: • IoT: internet das coisas – dispositivos conectados, máquinas, homens e ferramentas • IA: inteligência artificial, BI, machine learning • 5G, o mundo conectado : dispositivos eletrônicos conectados “in house” • Inteligência e facilidade na ponta (usuária) : Edge, experiência do usuário • Nuvem – Cloud , “está na cloud”, mas onde a Cloud está? Esses famosos termos do século XXI, que tanto ouvimos falar, surgiram em 2000 e quanto mesmo? Nos últimos 5 anos, 10 anos ou nos últimos 20 anos? Se olharmos um pouco para a história recente do cinema, fica fácil entender a transformação digital. Vamos começar por Perdidos no Espaço:
Desafios da Investigação Criminal Tecnológica
Por Rafael Velasquez 1 de janeiro de 2024
Entenda de que forma a tecnolologia vem auxiliando as polícias judiciárias a agirem com rigor, celeridade e assertividade na produção de provas a partir de evidências digitais, mas respeitando a Constituição brasileira, as garantias individuais e o Estado Democrático de Direito.
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